domingo, 4 de dezembro de 2011

forgive me for being a faithless hooker


Eu não pareço um brinquedo fútil, não tenho pernas e muito menos modos, sou mais forte que uma rês, suave como uma girafa, arrogante como uma ave.
Tenho mente de má qualidade, íntimo de pedra e sapatinhos másculos, não uso cobertos de renda e nem posso ser adquirido em qualquer lugar, não tenho frases feitas e você não pode me emudecer quando ansiar.
Não, eu não sou seu brinquedo, to mais pra prostituto de esquina, e só me interessa seu dinheiro. Tenho inúmeros sonhos para um brinquedo, me desequilibro em cima de uma ponte, e não tenho a voz afável.
Talvez jamais me tornasse um boneco, melhor assim, sem hierarquia sem leis, vivendo e resistindo nas avenidas com minha garrafa no bolso de trás da calça jeans rasgada, não almejo e nem preciso de alguém para fechar meus olhos, e nem calar minha voz. Eu sou um brinquedo fútil.
Ao percorrer a minha face que vagarosamente te corrói, indagarás abstruso sobre quem verdadeiramente sou...
Duvidando, não alcançarás nem o meu título, sarcástico, que desse modo nem se revelou...