domingo, 18 de setembro de 2011

lutado comigo mesmo

Nunca cheguei em primeiro lugar
Não dou apoio ao time
Eu não tomo jeito
E as minha meias nunca estão limpas
Professores saíram comigo
Meu pais me odiavam
Eu estava sempre em uma briga
Porque não consigo fazer nada certo
Todo dia eu tenho uma guerra contra o espelho
Eu não posso assumir a pessoa me encarando
Eu sou um risco pra mim
Não me deixe comigo mesmo
Eu sou o meu pior inimigo
É ruim quando você irrita a si mesmo
Tão irritante!
Não quero mais ser meu amigo
Eu quero ser qualquer outra pessoa
Eu quero ser qualquer outra pessoa

sábado, 17 de setembro de 2011

pega mal sofrer...

Eu machuco as pessoas, eu sou um MONSTRO...
Cheguei à tamanha conclusão quando em erupção meu coração sacudiu
Era estranho, eu não era assim...
Eu fingia, admito... Mas não era assim, acredite!
Eu não sou normal... Sou a anomalia que destrói lares, que acaba com vidas e mata infinitas almas
Eu não tenho alma, sou uma farsa... Eu me distraio, me enterro num submundo que não conheço a saída...
Óh, tamanho labirinto!

E me lembrar sorrindo que os loucos também choram

Quando surgem as respostas, as perguntas ficam opostas, se espalham de forma inexplicável...
Imensurável, talvez, imprópria jamais. Tudo parece extinto e versátil, como as asas de uma libélula.
Encantador jamais, desequilibrado a tal ponto... Inexorável, imperfeito, mais que perfeito. Nunca fui o que queriam que eu fosse, fui quem sou com defeitos irreparáveis que me colocam vago, e que de fato, me atacam...
De forma pacífica, ingênuo fui.
Acreditei nas palavras que mudam de sentido, cujas interpretações são carentes de orgulho. Olhei os pássaros que voavam sem rumo certo, me senti um...
Ah, quem dera fosse!
                                                                        Te rebocar no mar

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Razão pela qual, de fato...

Escrevo isto na esperança de que algum dia, daqui a muitos anos, eu possa ser capaz de voltar e me lembrar como era a minha vida quando eu era um jovem adolescente confuso, tentando desesperadamente me compreender no mundo em que vivia.
Outra razão pela qual escrevo isto é para que muitos após a minha morte, outros possam ter a hipótese de ler a meu respeito, e ver como foi a minha vida enquanto jovem...
                                                                                      Bobby Griffith